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Acredito que todos que passam por aqui tenham conhecimento da riqueza e diversidade da cultura brasileira. Não é necessário utilizar o horário nobre da tv aberta para mostrar uma trama que gira em torno de um crime de assassinato ou propague a cultura de outros paises. Minha proposta é a cultura do Brasil. Em um dos textos que publicarei aqui será feito um comentário sobre a Aurora Boreal e o Sol da Meia Noite que são fenômenos da natureza não visíveis aqui no Brasil. Fora os 2, nenhuma outra influência de cultura estrangeira.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sinopse "Para O Bem"

Diamantino Moreira é um agricultor que sonha expandir seus negócios. Patriarca de uma família composta por nove membros, ele, sua esposa e seus sete filhos nunca foram a escola, são todos analfabetos. Recebe a visita de Dionísia Moreira, professora na capital do estado, que com o passar do tempo se envolve com os problemas da família do irmão ao ponto de esquecer os motivos que a levaram ali. Já integrada aos hábitos do interior, é estimulada pelo padre a utilizar o espaço ociosa da igreja para alfabetizar as crianças da localidade. Encontra em Diamantino Moreira forte resistência à realização do projeto. Além do desgosto da abertura do grupo escolar, Diamantino não esconde que a amizade de sua irmã com o padre também não lhe agrada. Jovelita Moreira, a matriarca, comunica aos membros de sua numerosa família que está grávida. Com a chegada de novos vizinhos, Diamantino vislumbra a realização de sonho de expansão unindo as duas famílias através do casamento . O filho mais velho da tradicional família criadora de búfalos com sua única filha, Leocádia Moreira, analfabeta e de idade incerta. Na casa dd Diamantino Moreira certidão de registro dos fatos civis é artigo de luxo. Sem dar maiores detalhes, Diamantino pede a esposa que prepare a filha para o casamento, porém, para sua decepção, sua esposa o avisa que Leocádia ainda não entrou na puberdade, e como criança não casa, o compromisso está desfeito. Diante da impossibilidade de casar a filha, Diamantino decide casar a irmã, que por sua vez já esta completamente apaixonada pelo padre. Durante o impasse, Leocádia entra na puberdade e novamente é a principal candidata ao casamento. Para satisfazer o pedido da esposa, Diamantino deixa o trabalho na roça para ir conversar com o padre sobre a decisão de casar a filha. Ao chegar a igreja surpreende sua irmã e o padre em momente de intimidade. Possuído pelo ódio, espanca a irmã e destrói a igreja. O padre desaparece e dado como morto durante assalto. No dia seguinte Jovelita Moreira entra em trabalho de parto e morre. Sem a proteção da mãe, Leocádia Moreira casa com o desconhecido. Os novos vizinhos decidem não ficar e vão embora sem concluir o negócio. Diamantino é suspeito do assassinato e ocultação do corpo do padre. O padre reaparece para pedir autorização de Diamantino Moreira para se casar com sua irmã. Este texto está dividido em 13 capítulos. Que foi convidados para integrar a biblioteca virtual da editora Arara Azul. No momento encontra-se sob a avaliação da editora Rocco.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

BOAS NOTÍCIAS!

Meu primeiro texto estará fazendo parte da biblioteca virtual da editora Arara Azul.Os que fazem parte da comunidade sabem a importância da experiência que eu estou vivendo. Estou muito feliz, compartilho com meus 20 amigos seguidores do blog e com os 339 anônimos que visitaram meu perfil. Espero que todos vocês leiam e comentem o meu "Para o Bem" ele é pra vocês também. Na próxima semana a sinopse dele estará aqui e mais alguns capítulos da "Amiga dos Anjos"

sábado, 4 de agosto de 2012

CAPÍTULO IV

Domingo de sol. Otávio já se preparava para sair, ia sair para encontrar os amigos e jogar futebol na praia. Depois o banho de mar, a água de coco. Otávio fazia o tipo politicamente correto, não ingeria alcool e não fumava, dava preferencia a comida sem corantes artificiais, e optava pelas integrais. Dormia cedo, acordava cedo. Ia a academia ou caminhava todos os dias. Mas do papo furado com os amigos ele não abria mão. Quando enfim sentou para dar uma olhada no jornal, abriu o caderno de esportes para saber dos jogos marcados e a colocação dos times no campeonato estadual. Depois procurou saber se seu time havia fechado negócio com a estrela do vôlei. Quem era o novo ídolo das raias, sobre o desfecho da confusão no jogo de basquete que estava sendo transmitido pela televisão. Aparentemente o juís havia invalidado a última cesta do time da casa, o que provocou uma grande revolta nos torcedores que eram a maioria dos que lotavam a quadra àquela noite. Aproveitou também para saber quem era o número 1 no ranking mundial das quadras de tênis, para quando havia sido marcado o campeonato de atletismo daquele ano. Havia também uma reportagem especial onde os fabricantes de canoa, remo e pranchas de surf reclamavam sobre a alta dos preços, da qualidade dos produtos e principalmente na dificuldade em continuar oferendo equipamentos que pudessem garantir segurança e bom desempenho aos atletas foi então que Otávio levantou a cabeça e retirou os olhos do jornal que estava lendo. Olhou fixamente para o mar e lembrou-se da filha. Divagou. Otávio teve uma brilhante ideia,contudo,o material que possia em mãos não lhe dava uma visão real do que ele precisava saber. Mais uma vez voltou a ler as notícias do jornal, levantou a cabeça e fixou os olhos na imensidão do mar. Voltou a pensar na filha e novamente divagou. Enquanto seus olhos estavam fixos no mar, sentiu um leve toque em seu braço. - A cadeira está livre? eu posso sentar? - o desconhecido recém chegado apontou para cadeira desocupada. - Sim, por favor! - Otávio parecia meio destraido e respondeu num sobressalto - fique a vontade - esticou o braço para oferecer o lugar vago para o homem sentar. Após certificar-se que a cadeira esta realmente fixa no chão, o homem sentou-se e transferiu o saco de papel que estava em sua mão direita para, mão esquerda. Limpou a ponta dos dedos, deu uma olhada e limpou o resto da mão que antes segurava o saco de papel no calção de paria que estava vestindo, antes de estende-la para cumprimentar o novo amigo. - Balbino Dias dos Anjos - deu um sorrisinho fraco que revelava pou os seu dentes - meus amigos me chamam de Bino. Balbino Dias dos Anjos aparentava ter uns sessenta anos de idade e aproximadamente uns 110 Kg, deixava transparecer leves traços de um corpo que um dia havia sido medelado pela prática do esporte. Não era baixo nem alto, nem preto nem branco. Usava uma barba bem aparada e grisalha; seus cabelos, um pouco compridos para aparente idade, também grisalhos, secos e desgrenhados demostrava que havia tomado um banho de mar já a algum tempo. Seu corpo exalava cheiro de maresia e suor, além desses, um discreto cheiro de gordura. No canto da boca Otávio pode ver uma bolinha de carne e na parte inferior do lábio, um pedacinho de casca dourada. - Tá servido? - mostrou-lhe o saco que estava em sua mão, abriu o saco e retirou um pastel - esse é o segundo que eu como. Acabou de fritar! o outro estava frio. - sorriu para o novo amigo. - Não obrigada - Otávio retribuiu o sorriso. Otávio olhou por cima do ombro se seu novo amigo e viu que dois rapazes, um deles usando camiseta azul o outra com a camiseta na cintura presa pelo elático do calção, vinham caminhando na direção onde ele e Bino estavam sentados . Os rapazes tinham uma maneira pouco convencional de conversar. Ao ver os jestos dos rapazes Otávio logo deduziu que eram surdos por se comunicarem atraves da linguagem de sinais. A verdadeira surpresa foi quando eles se aproximaram de Bino. Agora os tres continuaram a converdsa em linguagem gestual. Bino fez alguns sinais e olhou para Otávio como se estivesse pedindo sua opinião, ou talvez sua confirmação no assunto. Otávio por sua vez parecia meio sem jeito por não entender do se tratava. Pediu licença ao novo amigo para se levantar e se retirar da mesa. - De jeito nehum! - lambeu os dedos tentando desfrutar do último pedacinho da casca do gorduroso pastel ou quem sabe, disfarçar toda aquela gordura que havia ficado em sua mão - esses são meus amigos - utilizou a parte inferior do lábio para apontar para o amigo que estava ao seu lado direito - esse é o Diogo - camisa azul - e esse é o Henrique - camisa presa no calção que estava ao seu lado esquerdo. Para o que estava ao seu dado esquerdo utilizou a mão com o saco de papel vazio que assado no formato de bolinha - nós trabalhamos no mesmo projeto. Iniciamos deficientes auditivos na vida esportiva. Quando eu estou junto com o pessoal do grupo - o pessoal do projeto - eu só falo a linguagem gestual

segunda-feira, 16 de julho de 2012

De acordo com o site do ICEP Brasil o BNDS só ira patrocinar filmes nacionais legendados. Para quem escuta pode paracer coisa desnecessária mas para minha comunidade a iniciativa é uma grande vitória. Eu agradeço em nome dos 5 milhoes de surdo do Brasil.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CAPITULO III

falta da velha rotina da sua vida profissional, sua carreira estava esquecida e arruinada. Foi então que a vovó Dorinha, mãe do Otávio veio morar com a familia e aos poucos, Cristina, estimulada pela "tia Alice", começou a voltar a sua rotina de viagens e encontros com clientes por todo Brasil. As voagens internacionais ainda não haviam recomeçado, ficaram sob a responsabilidade de outra sócia, a que antes fazia o mesmo serviço com ela, só que agora na companhia do marido.
     De acordo com a "tia Alice" que era uma profissional experiente já em idade aprente de ser avó, durante conversa formal que teve com Otávio e Cristina em seu consultório e os resultados dos exames otológicos da Aninha  nas mãos, informou-lhes que a Aninha não era portadora de nehuma doença que os impedisse de continuar exercendo suas atividades habituais, tal como eles viviam antes da descoberta da surdez, ou pelo menos antes do inicio do tratamento adequado, porque saber, eles já sabiam. A única diferença foi a Cristina ter sido substituida pela vovó Dorinha, o que cá entre nós foi muito bom.
   - A Aninha uma criança surda e eu preciso que a partir de hoje sejam providenciadad as proteses otofônicas, que ela deverá utilizar durante um tempo, em seguida nós vamos repetir os exames para avaliar se houve ganho funcional - primeira ordem da "tia Alice".
     o diagnostico que a criança recebeu é o de ser surda e não de escutar pouco, portanto, nunca! jamais! se dirijam a ela com alteração na voz  Parem o que estiverem fazendo para falar com ela olhando-a fixamente pertitindo que ela veja o movimento dos lábios de quem estiver falando e por favor, sem exageros. Por fim falar um de cada vez. A menina não é dotada de poderes para adivinhar o que se passa em suas costas. Eu exijo muito respeito com meus clientes - essa foi a segunda ordem da "tia Alice".
     Quando chegar a hora ela será preparada para novos exames, quem sabe nós possamos tentar um novo tratamento? por enquanto el deverá ser trazida aqui a cada quinze dias. - após esta terceira ordem da "tia Alice" vieram muitas outras.
     Na próxima consulta nós vamos começar uns exercicios de respiração e se ela corresponder, em breve estará balbuciando, eu tenho certeza.
     Todas as ordens foram dadas diretamente a Cristina e repetidas sete meses depois a vovó Dorinha.
      E assim a vovó dorinha preencheu completamente o espaço que deveria ser da mãe. A vovó Dorinha levava e buscava a Aninha na escola, ajudava nas lições de casa, preparava o almoço e o jantar com as coisas que ela gostava de comer, faziam passeios, tomavam sorvete, iam ao parque, cinema, festinha de parentes e amigos da escola, dormiam juntas quando estava frio e lhe retirava as cobertas quando estava calor. Passou a acompanha-la na terapia com a "tia Alice" e pelo visto este ano também iria a festa do dia das ma~es na escola.
     A medida que a menina ia evoluindo na terapia com a "tia Alice", ia dando nome aos seus ursinhos de estimação. Mas foi quando ela entrou na escola e começou a prender a linguagem de sinais foi que todos os ursos eceberam sinais de identificação.
     O surdo e deficiente auditivo quando está na companhia de membros da sua comunidade utiliza um sinal que os identifica. Dificilmente são conhecidos ou tratados pelo nome. E assim ela fez com seus ursos. Um deles recebeu o sinal de arroz, outro feijão. Sorvete, praia, cinema, mulher, feio, cachorro, escola, banana e alguns outros nomes que pra vovó não fazia sentido, mas ela estimulava e gostava de saber. Até o dia que ela própria deu a notícia em casa que aguardava vaga para participar do curso de LIBRAS oferecido na escola onde Aninha estudava
    Muitas vezes Cristina sentiu ciúme da atenção, carinho e cumplicidade que as duas compartilhavam. A Aninha já estava com seis anos, já estava na escola e recebia muitos eleogios dos professores, eles diziam que a Aninha era uma criança pra lá de especial, ela era definida como diferente, graças a dedicação da "tia Alice" e a vovó Dorinha, é claro.