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Acredito que todos que passam por aqui tenham conhecimento da riqueza e diversidade da cultura brasileira. Não é necessário utilizar o horário nobre da tv aberta para mostrar uma trama que gira em torno de um crime de assassinato ou propague a cultura de outros paises. Minha proposta é a cultura do Brasil. Em um dos textos que publicarei aqui será feito um comentário sobre a Aurora Boreal e o Sol da Meia Noite que são fenômenos da natureza não visíveis aqui no Brasil. Fora os 2, nenhuma outra influência de cultura estrangeira.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CAPITULO III

falta da velha rotina da sua vida profissional, sua carreira estava esquecida e arruinada. Foi então que a vovó Dorinha, mãe do Otávio veio morar com a familia e aos poucos, Cristina, estimulada pela "tia Alice", começou a voltar a sua rotina de viagens e encontros com clientes por todo Brasil. As voagens internacionais ainda não haviam recomeçado, ficaram sob a responsabilidade de outra sócia, a que antes fazia o mesmo serviço com ela, só que agora na companhia do marido.
     De acordo com a "tia Alice" que era uma profissional experiente já em idade aprente de ser avó, durante conversa formal que teve com Otávio e Cristina em seu consultório e os resultados dos exames otológicos da Aninha  nas mãos, informou-lhes que a Aninha não era portadora de nehuma doença que os impedisse de continuar exercendo suas atividades habituais, tal como eles viviam antes da descoberta da surdez, ou pelo menos antes do inicio do tratamento adequado, porque saber, eles já sabiam. A única diferença foi a Cristina ter sido substituida pela vovó Dorinha, o que cá entre nós foi muito bom.
   - A Aninha uma criança surda e eu preciso que a partir de hoje sejam providenciadad as proteses otofônicas, que ela deverá utilizar durante um tempo, em seguida nós vamos repetir os exames para avaliar se houve ganho funcional - primeira ordem da "tia Alice".
     o diagnostico que a criança recebeu é o de ser surda e não de escutar pouco, portanto, nunca! jamais! se dirijam a ela com alteração na voz  Parem o que estiverem fazendo para falar com ela olhando-a fixamente pertitindo que ela veja o movimento dos lábios de quem estiver falando e por favor, sem exageros. Por fim falar um de cada vez. A menina não é dotada de poderes para adivinhar o que se passa em suas costas. Eu exijo muito respeito com meus clientes - essa foi a segunda ordem da "tia Alice".
     Quando chegar a hora ela será preparada para novos exames, quem sabe nós possamos tentar um novo tratamento? por enquanto el deverá ser trazida aqui a cada quinze dias. - após esta terceira ordem da "tia Alice" vieram muitas outras.
     Na próxima consulta nós vamos começar uns exercicios de respiração e se ela corresponder, em breve estará balbuciando, eu tenho certeza.
     Todas as ordens foram dadas diretamente a Cristina e repetidas sete meses depois a vovó Dorinha.
      E assim a vovó dorinha preencheu completamente o espaço que deveria ser da mãe. A vovó Dorinha levava e buscava a Aninha na escola, ajudava nas lições de casa, preparava o almoço e o jantar com as coisas que ela gostava de comer, faziam passeios, tomavam sorvete, iam ao parque, cinema, festinha de parentes e amigos da escola, dormiam juntas quando estava frio e lhe retirava as cobertas quando estava calor. Passou a acompanha-la na terapia com a "tia Alice" e pelo visto este ano também iria a festa do dia das ma~es na escola.
     A medida que a menina ia evoluindo na terapia com a "tia Alice", ia dando nome aos seus ursinhos de estimação. Mas foi quando ela entrou na escola e começou a prender a linguagem de sinais foi que todos os ursos eceberam sinais de identificação.
     O surdo e deficiente auditivo quando está na companhia de membros da sua comunidade utiliza um sinal que os identifica. Dificilmente são conhecidos ou tratados pelo nome. E assim ela fez com seus ursos. Um deles recebeu o sinal de arroz, outro feijão. Sorvete, praia, cinema, mulher, feio, cachorro, escola, banana e alguns outros nomes que pra vovó não fazia sentido, mas ela estimulava e gostava de saber. Até o dia que ela própria deu a notícia em casa que aguardava vaga para participar do curso de LIBRAS oferecido na escola onde Aninha estudava
    Muitas vezes Cristina sentiu ciúme da atenção, carinho e cumplicidade que as duas compartilhavam. A Aninha já estava com seis anos, já estava na escola e recebia muitos eleogios dos professores, eles diziam que a Aninha era uma criança pra lá de especial, ela era definida como diferente, graças a dedicação da "tia Alice" e a vovó Dorinha, é claro.
  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

EU LI

      Amigos seguidores e visitantes deste blog, por motivos operacionais a postagem do capítulo III da  estória "A AMIGA DOS ANJOS " não está sendo atualizada. Confio que até a próxima semana ela retorne ao seu destino conforme foram os capítulos anteriores.
     Aproveito a oportunidade para recomendar o livro que li no mês de janeiro foi A CASA DOS MACACOS.  Uma leitura muito  agradável que os fará dar boas risadas. É muito bom, podem apostar. Os macacos são fluentes em linguagem de sinais.